sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Os colares de Marina

Marina, morena, vem vindo em busca da presidência do Brasil, sem se pintar. Uma presença forte, de um corpo que parece frágil, com semblante que remete ao povo das florestas do Norte. São muitas as críticas e considerações sobre o provável comprometimento de seu mandato com posturas defendidas pela congregação evangélica a que pertence, principalmente no que se refere às questões das relações homoafetivas, do aborto e outros tantos temas que nenhum dos candidatos se atreve a abordar. Marina foi fadada ao conservadorismo e ao retrocesso por alguns críticos. Mas a presença de Marina é ainda muito mais inusitada, com seu cabelo sempre preso, com típico penteado em coque da senhorinhas da Assembleia de Deus, revoluciona nos modelitos, descartando os tradicionais terninhos. Apareceu diversas vezes com estampas que lembram a floresta e colares, muitos colares de sementes de açaí, mulungu, licuri, jarina e haste de palmeira pupunha. São colares de todos os jeitos, dona de um estilo próprio, mas com toque das tribos ashaninka e navajos, Marina se enfeita de Amazônia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário