Tá! A televisão era em
preto-e-branco, quase não dava para ver, mas eu a achava realmente maravilhosa.
Não sabia que o short dela tinha como estampa a
bandeira dos Estados Unidos da América, apesar de identificar que havia
estrelas bem definidas. Sei que ia para a escola com o cabelo em rabo-de-cavalo
igual ao da Diana Prince, isso eu achava o máximo. Chegava em casa dava um giro,
simulava tirar os óculos que não existiam, balançava a cabeça para soltar o
cabelo e num passe de mágica virar super-herói. E como era linda a Lynda
Carter! Fiquei triste quando descobri muito tempo depois, sem nem desconfiar da
dublagem tosca, que ela não falava português. Nem assim entendi, eu que já sabia
ler, porque os “emes” da mulher maravilha eram de cabeça para baixo.
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