Era
inverno e o friozinho matinal dava preguiça de ir à escola. Toooooinnnnn! Tocou
o sinal. Já ninguém estava, só o frio. A menina entrou correndo pelo pátio e
subiu as escadas com os cachinhos balançando. Parou atrasada no lance da escada
para ver da janela a névoa de algodão que pairava no jardim. Foi aí que aconteceu. Com a
boca entreaberta soltou, por acaso, o ar da respiração. Para sua surpresa, saiu
uma fumacinha branca da boca, mágica. Sob encanto, soltou um riso largo.
Nunca mais se esqueceu disso.