A
Paraíba, estado que não sai da minha cabeça, deixou marcas profundas em mim, como as
gravuras
da pedra do Ingá, ou Itacoatiaras do Ingá, com seus símbolos mágicos, seu sol encantado, sua
constelação
de Orion. Enraizou em mim, como os galhos da caatinga, bela,
monocromática, na
terra seca. Com seu povo a beira das rodovias e suas cidades quase
imaginárias
de casinhas coloridas, sem eira nem beira. Emocionou-me com seu sertão e
com as pegadas de seus antigos povoadores dinossauros, e deixou para sempre
impregnada em mim a marca da passagem deles por essa grande “pequenina”
terra. Dona do primeiro Sol, muito mais irmã da África, cheia de lajedos
sagrados, de
plantas medicinais, de gente de boa vontade, no seu Cariri, vivo e
quente. Hoje, eu, mando um abraço pra ti
pequenina!